A vitória no clássico aliviou o clima. A reapresentação dos jogadores, na tarde desta última segunda-feira, foi marcada pela descontração e trabalhos leves. Atividades com bola apenas para quem não jogou a partida inteira ou não foi utilizado.
O gol de Thiago Potiguar, nos minutos finais, ainda rende assunto no CSA. O meia Didira valorizou a importância do lance para a sequência dos próximos jogos do Azulão.
- O gol veio no momento certo, onde deu tranquilidade para ter uma semana boa. A torcida estava desconfiada, mas a vitória foi importante. Mostramos uma raça e não deixamos o CRB jogar. O Oliveira Canindé foi o primeiro a dizer que estava orgulhoso pelo empenho. Começamos uma semana boa, tranquila e feliz, que é o mais importante - comentou.
Didira começou a temporada como titular e fez um gol. Dos seis primeiros jogos no ano, ficou de fora apenas quando foi poupado. Porém, nas últimas seis partidas, ficou quatro entre os reservas. O meia saiu do banco, contra o CRB, e quer repetir o desempenho do clássico para voltar ao time principal.
- Tem vários jogadores que estão brigando pela oportunidade. Se ele contar comigo, com certeza vou fazer o meu melhor como fiz nesse jogo. Entrei no segundo tempo, me dediquei ao máximo para ajudar a equipe e fui bem. Tenho que trabalhar bem nos treinamentos para ele me observar, e, se tiver oportunidade, fazer o melhor - finalizou.
O CSA volta a campo contra o Coruripe, no Estádio Rei Pelé. O elenco finalizou os treinamentos para o jogo, marcado para quarta, às 20 horas, e inicia a concentração.
Público do clássico entre CSA e CRB registra 10.160 pessoas no Rei Pelé.
Borderô aponta que a partida teve 9.073 pagantes, para uma renda de R$ 122.954,00
O borderô do clássico entre CSA e CRB foi divulgado nesta segunda-feira pela CBF. Segundo o boletim financeiro, 9.073 torcedores pagaram ingresso, enquanto que 10.160 estiveram presentes no Estádio Rei Pelé. A renda foi de R$ 122.954,00. Tiradas as despesas, o Azulão do Mutange ficou com R$ 67.689,03.
É o maior público do CSA na competição regional. Contra o ABC, foram 5.561 pagantes, 7.149 presentes e renda de R$ 87.330,00. Diante do Itabaiana-SE, 5.499 torcedores pagaram ingresso e 6.551 viram o time perder para o clube sergipano, para uma renda de R$ 46.630,00. Nos três jogos, os pagantes somam: 20.133, com média de 6.711 pessoas por partida, enquanto que a média de público total é de 7.953, com 23.860 torcedores em seus jogos. As rendas brutas somam R$ 256.914,00, mas o clube do Mutange ficou com R$ 106.688,48.
Na última rodada, o CSA, que já está eliminado, vai apenas cumprir tabela contra o ABC, dia 22, em Natal. No mesmo dia, o CRB precisa ganhar do Itabaiana-SE, em Maceió, para avançar de fase. O empate elimina o Regatas.
Copa do Brasil e Copa do Nordeste não existem mais para o CSA nesta temporada.
Entretanto, bem antes de entrar em campo para atuar nas diversas competições de 2017, o clube azulino já tinha uma meta considerada como principal, determinada pelo presidente Rafael Tenório: conquistar o título de campeão alagoano deste ano para entrar no Campeonato o Brasileiro da 3ª Divisão com autoridade e competência para subir de série em 2018.
Para Rafael Tenório, “o CSA tem time e torcida que estão fazendo a diferença no Estadual. Segurar o CSA não é fácil. Vamos buscar esse título com garra e muita determinação. O nosso planejamento deixa claro que é o nosso grande objetivo”, disse o presidente azulino.
Com relação ao jogo da Copa do Nordeste, em Natal, contra o ABC, apenas para cumprir tabela, é provável que Oliveira Canindé monte um time alternativo, respaldado pela boa qualidade do plantel azulino.
Fonte: Globoesporte e Gazetaweb
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