29 de outubro de 2016

CSA - A força de uma torcida apaixonada!

Existe algo no mundo do futebol que encanta a todos. Além de vermos belas partidas, lindos dribles e diversos golaços, o futebol não seria o mesmo se não existissem os torcedores apaixonados!

O que dizer quando vemos o estádio Rei Pelé lotado, com torcedores azulinos apaixonados, gritando e pulando para incentivar a equipe do CSA? Sem duvida é algo único e empolgante. A torcida do CSA faz parte de todo o cenário do futebol, é o fator muitas vezes motivacional dos jogadores, vivem incentivando e mesmo quando reclamam fazem com muita paixão por terem muito amor pelo time do coração.

Poder ver o Estádio do Trapichão lotado, como foi na Final do Campeonato Alagoano ou no jogo do Mata-Mata valendo o acesso a Série C 2016, não tem preço, com certeza os torcedores que estavam presentes contribuíram e muito para a vitória do CSA no jogo do acesso do Brasileiro desse ano. A cada jogo da equipe azulina, a torcida dava um show cantando muito, e sim, isso trazia garra a cada jogador, pois sabiam que estavam representando dentro de campo toda uma nação azulina fanática.

Grandes jogos trouxeram grandes espetáculos dos torcedores azulinos. Temos como exemplo: O ano de 1999 que foi histórico e inédito para o futebol alagoano. Pela primeira vez, um clube de Alagoas participava de uma competição internacional: a Copa Conmebol.
Na estreia, dia 13 de outubro, o CSA enfrentou no Estádio Rei Pelé o também brasileiro Vila Nova de Goiás. A equipe venceu por 2 a 0, com dez jogadores em campo (o lateral Souza havia sido expulso no primeiro tempo), gols de Missinho e Mazinho. Na partida do dia 20, o Vila Nova delvolveu o placar de 2 a 0, porém o CSA venceu na cobrança de pênaltis por 4 a 3 e avançou à fase seguinte. Pela primeira vez em sua história, o CSA faria uma viagem internacional.

No confronto na Venezuela, em 3 de novembro, um empate sem gols. Em Maceió, dia 9, o CSA derrotou o adversário por 3 x 1. Durante a partida, o árbitro paraguaio Bonifacio Núñez expulsou seis jogadores, sendo quatro do Estudiantes de Mérida e dois do CSA.

Na semifinal, outro clube brasileiro no caminho do CSA: o São Raimundo-AM. Em Manaus, derrota azulina por 1x0, dia 17 de novembro. A partida de volta foi dramática. No dia 24 de novembro, jogando em casa, o CSA abriu o marcador aos 14 do primeiro tempo, com um gol de Fábio Magrão. Para desespero dos cerca de 18 mil torcedores que lotavam o Rei Pelé, o São Raimundo igualou o placar aos 20 minutos, em falha da defesa do CSA, que Marcelo Araxá soube bem aproveitar. O resultado eliminava o Azulão. O CSA ainda empatou no último minuto de jogo, após uma falha do goleiro do São Raimundo, que deixou a bola escapar. O zagueiro Givago empurrou-a para as redes e garantiu que a decisão fosse para os pênaltis. O CSA levou a melhor na cobrança de pênaltis, alcançando um feito inédito. Nenhum outro clube do Nordeste havia conseguido estar em uma decisão de competição sul-americana.

A decisão foi contra o Club Atlético Talleres, que fazia boa campanha no Campeonato Argentino daquele ano. Na primeira partida da final com o Trapichão Totalmente Lotado, dia 1º de dezembro, o CSA surpreendeu e aplicou 4 a 2 no adversário, ficando muito perto da conquista. Missinho marcou 3 gols para o CSA, Fabio Magrão marcou outro, enquanto que Aguilar e Astudillo descontaram para o Talleres.

Na Argentina, o CSA sentiu a catimba do adversário logo no desembarque na cidade de Córdoba. Os dirigentes do CSA foram abordados por representantes do Talleres... lamentavelmente, também não foi permitido ao CSA treinar no Estádio Olímpico de Córdoba. Eram demonstrações claras da guerra que o clube alagoano enfrentaria na grande decisão do dia 8 de dezembro. Infelizmente com uma arbitragem "covarde" logo e com apenas quatro minutos de jogo, o CSA já estava com dez em campo, e com tudo contra o CSA, o time do Talleres ficou com o título, pois venceu por 3x0. Terminava assim o sonho do CSA de se tornar a primeira equipe do Nordeste brasileiro a conquistar uma competição internacional.

Mas a festa continuou com a torcida azulina em Maceió, pois foi a primeira final do CSA em uma competição internacional.
...Em dias em que o futebol virou um grande comércio, ainda vemos pessoas com um sentimento verdadeiro pelo seu clube, e é isso que encanta e traz vida ao jogo, já que o esporte é feito de pessoas. Infelizmente muitos torcedores estragam o espetáculo quando misturam paixão com vandalismo e loucura, causando brigas (como no último jogo do Flamengo e Corinthians) e infelizmente com muitas mortes fora de campo. Mas o nosso assunto aqui é sobre os verdadeiros torcedores, aqueles que fazem disso seu lazer e diversão.

Grandes Times Nacionais e Internacionais sabem usar a torcida a seu favor, fazendo dela o seu décimo segundo jogador em campo!

Deixe o seu comentário dizendo se você já teve a oportunidade de ir a um estádio lotado assistir um jogo de futebol. Se ainda não foi, diga-nos qual é a sensação ao ver uma torcida apaixonada gritando pelo seu time.

Você acredita que uma torcida pode mudar o resultado de uma partida de futebol?

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O show da torcida Azulina

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...o trapichão é nosso!