CSA - Azulão do Mutange cai no Grupo A6 da Série D e estreia fora, contra o Parnahyba-PI

Grupo também tem Central-PE e Guarani-CE. Azulão inicia briga pelo acesso à Série C no dia 12 de junho, às 17h. Terceiro colocado no Alagoano, Murici fica no Grupo A9.

O CSA conheceu na tarde desta sexta-feira os adversários na primeira fase do Campeonato Brasileiro da Série D. Além do Azulão, fazem parte do Grupo A6 da competição nacional Central-PE, Parnahyba-PI e Guarani-CE. De acordo com a tabela divulgada pela Confederação Brasileira de Futebol, o clube marujo estreia fora de casa, diante do Parnahyba no dia 12 de junho, às 17h, no Estádio Mão Santa, em Parnaíba.

O clube marujo volta a disputar a Série D após três anos. Em 2013, ano do centenário, o time do Mutange foi vice-campeão alagoano e entrou no campeonato nacional no Grupo A4, ao lado de Botafogo-PB, Sergipe, Vitória da Conquista-BA e Juazeirense-BA. Com uma campanha muito abaixo do esperado, foi eliminado logo na primeira fase, ficando na lanterna do grupo, com apenas quatro pontos ganhos.

CSA lucra R$ 1,1 milhão com ingressos e tem 6ª maior ocupação média do BRASIL

Arrecadação com bilheteria é alta em virtude dos três clássicos contra o CRB ao longo do Alagoano. No Brasil, torcida preenche mais o estádio que clubes da 1ª divisão.

A presença do torcedor do CSA ao longo do Campeonato Alagoano, encerrado no último domingo, chamou atenção. A campanha com 14 vitórias e apenas três derrotas impulsionou o torcedor a comparecer em massa e o sucesso de público se reflete nos números. Em 10 jogos disputados no Rei Pelé, o Azulão levou em média 8436 pagantes e arrecadou, de forma líquida, cerca de R$ 1,1 milhão apenas com a bilheteria nos cinco meses de competição.

O cofre azulino ficou cheio devido ao alto número de clássicos nesta temporada. A maior renda do ano, por exemplo, saiu do primeiro encontro: cerca de R$ 315 mil reais. Na final, o lucro acabou sendo mais baixo, cerca de R$ 258 mil, de acordo com o borderô divulgado pelo clube. Houve ainda um confronto intermediário em que o Azulão ficou com cerca de R$ 112 mil reais. A menor receita do ano se deu contra o Santa Rita, ocasião em que arrecadou quase R$ 7 mil reais.

Avaliando-se o público pagante, apenas no jogo diante do Santa Rita, na primeira fase, registrou vendas para menos de três mil pessoas. De resto, régua para cima. Levando-se em consideração a capacidade de 17 mil torcedores liberada pelos órgãos de segurança, pode-se calcular um preenchimento médio de pagantes de 49,6% no Rei Pelé, alçando o CSA ao posto de sexta maior ocupação média nos estádios brasileiros em 2016 ao lado do Bragantino e à frente de equipes tradicionais como Vasco, São Paulo, Grêmio, Flamengo, Santa Cruz e Bahia. Na média de público, o Azulão ocupa o 20º lugar, deixando Coritiba, Ceará e Botafogo para trás.

Confira, abaixo, detalhes de cada jogo disputado pelo CSA no Alagoano:

CSA 4x0 Ipanema: 7.780 pagantes/8.897 total: R$ 91.711,68
CSA 5x1 Penedense: 5.730 pagantes/6.382 total: R$ 48.589,50
CSA 1x1 CRB: 14.700 pagantes/17.004 total: R$ 315.590,78
CSA 2x0 Coruripe: 4.617 pagantes/8.745 total: R$ 40.174,71
CSA 3x0 Santa Rita: 2.732 pagantes/2.962 total: R$ 6.891,09
CSA 3x0 Murici: 4.852 pagantes/6.322 total: R$ 41.011,96
CSA 1x0 ASA: 7.531 pagantes/9.005 total: R$ 59.015,72
CSA 2x1 CRB: 9618 pagantes/10.362 total: R$ 111.896,32
CSA 2x1 Murici: 11.809 pagantes/12.987 total: R$ 119.186,35
CSA 0x1 CRB: 15.000 pagantes/17.119 total: R$ 258.543,20

Média pagante: 8436 pagantes
Média total: 9978 torcedores

Fonte: Globoesporte