O CSA tem 39 gols marcados em 17 jogos do Campeonato. No entanto, ter o melhor ataque da competição não se converte em relaxamento relaxamento no ambiente azulino. A final do estadual contra o CRB é um momento especial e cada oportunidade desperdiçada pode ser crucial. O técnico Oliveira Canindé tem observado erros de pontaria nos últimos jogos e, por esse motivo, o treino desta quarta foi voltado quase que exclusivamente para a finalização.
A atividade desta quarta foi dividida em três partes, depois do reforço físico inicial. Na primeira, um jogador por vez tinha a tarefa de conduzir a bola e testar o cara a cara com os goleiros azulinos. Em geral, os atacantes Rafael Oliveira, Soares, David Denner e João Paulo tiveram um bom aproveitamento, seguidos de perto pelo lateral-esquerdo Rafinha. Do outro lado, o preparador de goleiros Washington dava dicas de posicionamento para seus comandados a todo momento.
A segunda sessão contava com o trabalho em conjunto. Os laterais e pontas ficavam encarregados de mandar as bolas na área para aproveitamento do restante dos jogadores. Os atacantes Soares e Kahuan alternaram os lados do cruzamento e, em seguida, assumiram a função de finalizar a jogada. Nesta parte, o volante Escobar sentiu uma entorse no joelho e se dirigiu ao departamento médico. Após a atividade, o jogador garantiu que não passou de susto e tampouco sente mais dores.
Canindé só mudou a característica do treino na última sessão. O treinador dividiu o grupo em jogadores com e sem colete para testar o trabalho com bola e o entrosamento da equipe. Para isso, aumentou a dificuldade ao reduzir o espaço do campo exigir toques curtos e rápidos entre os atletas.
A preparação do CSA para o primeiro jogo da final segue na quinta, sexta e sábado, quando uma atividade mais leve deve ser realizada.
Médico do CSA vê como improvável presença de Panda no 1º jogo da final - Geraldo Lessa destaca tempo de recuperação para lesão no adutor da coxa e diz que volante será reavaliado nesta quarta. Zagueiro Douglas está liberado para treinos.
Oliveira Canindé começou a semana da final com uma boa notícia do departamento médico do CSA. Isso porque o zagueiro Douglas não sente mais dores no músculo posterior da coxa e está liberado para os treinamentos com bola. O jogador tem sido um dos pilares da defesa azulina no Alagoano e desfalcou a equipe nas últimas rodadas. Por outro lado, o treinador convive com um mistério. Há uma incerteza no ambiente azulino sobre a participação no Clássico das Multidões do volante Panda, que não está totalmente descartado clinicamente.
Douglas participou do rachão no último sábado, última atividade azulina antes da semifinal contra o Murici. O zagueiro, inclusive, participou normalmente do treino desta terça-feira. Sobre Panda, o médico Geraldo Lessa informou que haverá uma reavaliação nesta quarta, mas o departamento médico é pessimista e vê possibilidade mínima de liberação. A previsão é de que o volante faça parte dos planos da comissão técnica no segundo jogo, a ser disputado no domingo (8).
O Panda fez uma semana da lesão nesta terça. Esse tipo de lesão prevê até 15 dias de recuperação. Vamos avaliar a recuperação do atleta para ter uma resposta. Provavelmente não joga no primeiro jogo - afirmou Lessa.
A provável ausência de Panda abre a dúvida sobre a estratégia a ser adotada por Canindé. Com Didira na função, o CSA ganha poder ofensivo, mas acaba prendendo o volante Jean Cléber, principal articulador da saída de bola azulina. Outra opção é a entrada de David, dando força ao setor de marcação e liberando Jean para subir. O treinador terá a semana de treinamentos para entrosar a equipe e tentar surpreender o rival com alguma mudança de última hora.
O primeiro jogo da final será disputado neste domingo, às 16h, no Rei Pelé, com mando de campo do CRB.
Fonte: GloboEsporte.com
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