5 de maio de 2012

CSA 0x0 ASA - Com o resultado a equipe de Arapiraca garantiu o título do segundo turno.

Precisando apenas do empate, na tarde deste sábado (05), no Estádio Rei Pelé, em Maceió, o Alvinegro fez o suficiente para garantir o título diante do CSA, cujo torcedor, apesar da eliminação, aplaudiu a equipe ao término da partida. Com o placar marcando 0x0, o time de Arapiraca conquistou ainda o direito de disputar a Copa do Brasil e o Campeonato do Nordeste, em 2013.

Ao final do jogo, o placar de 0 a 0 garantiu ao ASA o título de campeão do segundo turno e a vaga na decisão do Campeonato Alagoano contra o CRB, vencedor da primeira fase do estadual.

O JOGO – 1º TEMPO
Dia de final do Rei Pelé e o estádio não estava lotado, mas a torcida que compareceu tornou a praça esportiva mais que agradável para um grande jogo e apoiava as duas equipes que começaram o jogo em alta velocidade.

Era um verdadeiro vai vem das duas equipes buscando o gol logo no início da partida. Mas, quem chegou primeiro com perigo foi o CSA. Depois de belo passe de Willian César para Jucemar Catarinense, este cruzou na área buscando Junior Paraíba, que não alcançou a bola, mas o lance levantou a torcida.

A postura inicial das duas equipes era a seguinte. O CSA tentava o abafa, buscando lançamentos e atacando o time do ASA, que era mais centrado e arriscava nos lançamentos e bolas paradas, buscando principalmente o artilheiro Lúcio Maranhão.

Numa dessas jogadas de bola parada, o ASA tentou com um jogador que vem surpreendendo nos chutes de longa distância. Gaúcho bateu da intermediária com força, mas o goleiro Flávio estava bem colocado e defendeu com tranquilidade.

Com algumas dificuldades na criação de jogadas, o ASA investia nas jogadas por onde tinha mais facilidade, o lado esquerdo. Em duas oportunidades o time de Arapiraca assustou após cruzamentos de Didira. O primeiro afastado por Duda e o segundo por Cléberson levantando a torcida alvinegra no Rei Pelé.

Enquanto isso, o CSA continuava chegando, chutando, mas a pontaria não era das melhores no time azulino. Washington, Jucemar Catarinense e Willian César duas vezes tiveram oportunidades de frente para o gol e desperdiçaram, jogando por cima do gol.

A torcida do CSA já estava desesperada, uma vez que o empate eliminava o time marujo da competição estadual. Em mais uma jogada de ataque, Willian César fez boa jogada, cruzou e três dedos e na pequena área o artilheiro Roni não alcançou a bola.

O jogo era quente no Rei Pelé, os jogadores de ambas equipes começavam a se estranhar e o árbitro mineiro Ricardo Marques Ribeiro tinha muito trabalho para conter os ânimos dos atletas.

A torcida do CSA, habitualmente conhecida como décimo segundo jogador trocava o apoio do início do jogo por protestos, uma vez que o time azulino tinha dificuldades no último passe e quando chegava não conseguia concluir em gol.

Assim como no primeiro jogo, o volante Cal era o “carrapato” que grudava no meia Washington e da mesma forma que no primeiro jogo, muitas faltas. Em duas oportunidades o árbitro precisou de rigidez para alertar os atletas. Primeiro, o volante derrubou o meia e foi punido com o cartão amarelo. Em seguida, Washington veio novamente, foi derrubado mas o árbitro mandou seguir o jogo.

Nos minutos finais o CSA tentou uma pressão mas apresentava os mesmos problemas no último passe. Porém, quem assustou e fez “gelar” o coração da torcida maruja foi o atacante Lúcio Maranhão, que estava sumido no jogo. O artilheiro recebeu belo passe de Didira, ganhou no corpo da defesa azulina e bateu rasteiro, com a bola passando rente a trave do goleiro Flávio.

Aos 47 minutos, o árbitro encerrou a primeira etapa com um empate em 0 a 0, que garantia ao ASA a vaga na decisão do estadual contra o CRB, vencedor do primeiro turno e assistia a final de camarote.

2º - TEMPO
Na volta para a segunda etapa, o CSA não quis dar bola para o azar e o técnico Lorival Santos logo tirou o zagueiro Cléberson, que sentiu a perna e colocou Rafael Araújo, que vinha atuando como lateral-esquerdo mas iria atuar na sua posição de origem.

Se no primeiro tempo o CSA não teve chances de chutar no gol e criar perigo real, com menos de um minuto o time marujo levantou a então quieta torcida. Washington cruzou rasteiro da esquerda, Roni dominou na frente da defesa e bateu forte, com a bola raspando o travessão do goleiro Jonatas.

O CSA voltou muito mais ativo no segundo tempo. Mesmo atento nos contra-golpes perigosos do ASA, que tentava assustar na base da bola parada, o CSA era mais perigoso e insistente. O meia Washington, com mais espaço aproveitou sobra de bola de escanteio e mandou próximo ao gol do ASA.

Sentindo o momento de pressão exercido pelo CSA, a equipe do ASA tentava ganhar tempo. Primeiro, Jorginho caiu na área e o jogo foi parado para atendimento. Na reposição de jogo, o goleiro Jonatas atrasou o chute e foi punido com o cartão amarelo.

O jogo era cantado. O CSA pressionava e o ASA jogava nos contra-ataques. Em uma dessas jogadas, Valdívia fez grande jogada e tocou para o meio da área, com Didira batendo mascado, mas a bola assustando o goleiro Flávio e a torcida maruja.

Por motivos distintos, os dois treinadores precisaram mudar as equipes. Jorginho contundido deu lugar a Tiago Gaúcho, enquanto Claudinho, que iria reforçar a criação de jogadas, entrou no lugar do criticado Willian César.

Se o CSA estava precisando de mais sorte no jogo, a coisa ficou ainda pior. O lateral-esquerdo Jucemar Catarinense que já estava de cartão amarelo, cometeu falta dura em Gabriel na ponta direita, recebeu o segundo amarelo e foi expulso.

Na cobrança da falta, o artilheiro Lúcio Maranhão raspou na bola, que passou rente a trave do goleiro Flávio, levantando a torcida alvinegra no Rei Pelé e assustando a torcida do CSA, que se mostrava assustada com a situação do jogo.

O tempo ia passando e a situação do CSA só piorava no jogo. Precisando de um gol e com um jogador a menos, o time do CSA viu o meia Claudinho, que entrou na segunda etapa se contundir e andar em campo, uma vez que não podia ser substituído.

Porém, ainda se arrastando em campo, Claudinho dominou uma bola e soltou para Washington, que avançou, deixou a defesa do ASA para trás, entrou na área e no momento da finalização, foi barrado pelo zagueiro Gaúcho, que salvou a equipe alvinegra.

O CSA sabia que o jogo representava demais e continuava atacando. Em mais uma jogada, Roni foi encontrado dentro da área, mas de costas para o gol, girou e bateu fraco, para desespero da torcida azulina no Rei Pelé.

Os minutos finais chegaram e o CSA, mesmo aguerrido, não conseguiu superar a equipe do ASA que na defensiva e atuando nos contra-golpes, segurou o placar e conquistou o título do segundo turno, além de garantir as vagas na decisão do estadual contra o CRB e a participação na Copa do Brasil e Campeonato do Nordeste em 2013.

FICHA TÉCNICA

Campeonato Alagoano 2012 – Decisão do Segundo Turno – Segunda Partida
Estádio Rei Pelé – Maceió
CSA 0 x 0 ASA

Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro(MG)
Auxiliares: Márcio Estáquio Santiago(MG) e Fabrício Vilarim da Silva(MG)
4º Árbitro: Charles Hebert Cavalcante(AL)

CSA: Flávio, Jackson, Leandro, Cléberson(Rafael Araújo) e Jucemar Catarinense; Duda, Jucemar Gaúcho, Willian César(Claudinho) e Washington; Junior Paraíba(Wágner) e Roni.
Técnico: Lorival Santos

ASA: Jonatas, Fabiano, Gaúcho e Audálio; Gabriel, Cal, Jorginho(Tiago Gaúcho), Didira, Valdívia e Augusto(Marcinho); Lúcio Maranhão.
Técnico: Heriberto da Cunha

Cartões Amarelos:
Jucemar Catarinense (CSA)
Cal, Jorginho, Jonatas, Marcinho (ASA)

Cartões Vermelhos:
Jucemar Catarinense

Fontes: Cadaminuto, Futebol Alagoano e Gazetaweb

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe também o seu comentário. Ele poderá ser retirado após a publicação se tiver calúnia, difamação, injúria ou qualquer crime contra a honra.

A TORCIDA MAIS FANÁTICA DO NORDESTE DO BRASIL!

O show da torcida Azulina

O show da torcida Azulina
...o trapichão é nosso!