A novidade, desde o primeiro momento, foi o atacante Reinaldo Gaúcho, liberado pelo departamento médico e que passa a ser opção do treinador Lorival Santos para o decorrer da partida. Retorno certo, na condição de titular, é o zagueiro Leandro, que contra o CRB cumpriu suspensão pelo terceiro cartão amarelo recebido diante do CSE. portanto, desta vez todos os jogadores estão à disposição da comissão técnica.
Para o confronto desta quarta, o volante Douglas Silva disse que o time tem que ir com força. “Vai ser um jogo muito pegado, onde a bola aérea deve prevalecer até por conta das dimensões pequenas do gramado. Não podemos administrar a vantagem. Só pudermos ganhar é melhor”.
Douglas Silva disse que mais uma reação do time, no sábado passado, está servindo para mostrar a força que o grupo tem. “Nossa equipe só não pode é toda partida sair atrás do placar”. O volante marujo lamenta os objetos jogados em direção aos jogadores no intervalo do jogo passado até porque o CSA vinha de sete vitórias consecutivas.
Na noite desta segunda-feira já começa o regime de concentração.
Em função dos incidentes ocorridos no sábado passado, quando o CSA foi mandante, a diretoria azulina está preparando a defesa para não perder mando de campo nesta reta decisiva do Alagoano 2012. Nesta quarta-feira a equipe atua em Atalaia, contra o Sport, mas no domingo é no Estádio Rei Pelé e a direção maruja já solicitou à Federação Alagoana de Futebol que a partida em Maceió passe das 16h para as 17h.
Se o CSA se classificar vai enfrentar o vencedor de ASA x CSE. Portanto, o risco de perder mando de campo não está ainda descartado.
Os torcedores que foram ao Estádio Rei Pelé, em Maceió, no último sábado (21), para assistir o Clássico das Multidões, confronto entre CSA e CRB, viveram momentos de terror.
Nem mesmo a determinação da Justiça impedindo que os membros de torcidas organizadas utilizassem o seu uniforme não foi o suficiente para evitar o confronto entre torcedores e policiais dentro e fora do Trapichão.
Mulheres, crianças, torcedores e até membros da imprensa foram alvos da ação furiosa do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), que utilizou spray de pimenta, bombas de efeito moral, cacetes e até mesmo balas de borrachas, para conter os ânimos dos torcedores.
De acordo com informações de torcedores que estavam nas grandes arquibancadas do estádio, um torcedor conseguiu driblar a segurança e entrou com uma camisa da Torcida Organizada Mancha Azul. Os policiais do BOPE perceberam e foram atrás do torcedor que teve sua camisa arrancada a base de golpes de cacetete. Devido a muitas pessoas presenciarem o ocorrido e alguns outros absurdos causados pelos policiais presentes nas grandes arquibancadas, muitos torcedores se revoltaram e começaram a jogar objetos nos policiais...
Os policiais tentaram intimidar todos que tinham presenciado o ocorrido, mas foi pior, pois, a torcida azulina que estava presente começou a revidar e arremessou cadeiras, copos descartáveis, chinelos, pedras e garrafas sobre os homens do Bope. Já os militares revidavam com bala de borracha.
Uma torcedora do CSA desmaiou em meio ao confronto e teve de ser atendida por socorristas do Corpo de Bombeiros.
Alguns outros que tentaram correr das balas de borracha sofreram pequenas escoriações nas pernas e braços devido ao tumulto generalizado causado pelo BOPE.
A torcida do CSA chegou a acuar os policiais do Bope que estavam nas arquibancadas, mas um grupo de militares também do Batalhão de Operações Especiais que fazia a segurança dos jogadores na pista do campo do estádio Rei Pelé deu cobertura e dispersou os torcedores disparando balas de borracha e bombas de efeito moral em direção das arquibancadas.
Mulheres e crianças pequenas também estavam no meio do tumulto e foi um caos total por algum tempo.
Um comerciante, que prefere não ter o nome divulgado, revelou que ouve abuso de poder. “Sempre frequentei o estádio e fui porque foi divulgado que a polícia estava preparada. Fui com minha mulher e meu filho pequeno e fomos atingidos por spray de pimenta e cacetete. Foi um absurdo, se queriam impedir a ação do torcedor poderia apenas ter tirado a camisa dele e pronto. Foi abuso de poder”, afirmou o comerciante.
Para todos que estavam presentes nas grandes arquibancadas, a Polícia mesmo que correta inicialmente, foi muito agressiva, sendo ela mesma a principal causadora do "caos" instalado dentro do estádio Rei Pelé.
Observe o vídeo no link disponível abaixo e veja porque a torcida azulina se revoltou nas arquibancadas altas.
http://cadaminuto.com.br/videos/2420/torcedores-criticam-acao-da-policia-durante-o-classico-csa-x-crb
Fontes: Gazetaweb, Cadaminuto, Primeira edição, Futebol Alagoano, internet.
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